A vida nos dá opções, mas somos nós quem assumimos a responsabilidade de realizar as escolhas.
Existe uma fábula budista de uma mulher que estava em uma casa que tinha duas portas de saída. Como ela não conseguia escolher por qual das duas sair, ela estava presa dentro da casa. Um dia caiu uma tempestade que derrubou uma árvore, bloqueando uma das portas. Desse modo a mulher ficou com apenas uma saída, e ai sim conseguiu sair da casa.
Essa história pode parecer bem boba, mas é o que acontece com muita gente. Já conheci várias pessoas que queriam muito empreender mas precisaram esperar serem demitidas para que começassem.
Em grande parte todas as escolhas que temos na vida envolvem assumir algum risco. Nada é garantido, e sempre abrimos mão de uma coisa ao escolher outra. O maior problema é quando buscamos um modo de jogar essa responsabilidade nas costas de outra pessoa, seja dizendo que é o que "todo mundo faria", ou culpando pais, cônjuges, chefe, filhos, etc.
Esse hábito de sempre buscar algo ou alguém para fingir que não tínhamos opção é infantil e perigoso, pois estamos contando o pior tipo de mentira: que é quando nos esforçamos para enganar a nós mesmos. E como toda mentira, essa exige uma série de outras logo em seguida para mantê-la de pé, o que leva a uma situação cada vez mais problemática.
Assim precisamos aceitar que de todo modo correremos riscos e viveremos tanto situações maravilhosas quanto difíceis independe das nossas decisões, mas mesmo assim precisamos agir como adultos e assumir os verdadeiros motivos que nos levaram às nossas escolhas. Desse modo poderemos nos preocupar com a principal pessoa que realmente é responsável pela direção da nossa vida: nós mesmos.
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